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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A AUDI PRODUZIRÁ O A3 SEDAN E O Q3 NO BRASIL E A TOYOTA TENTA ESCAPAR DO MICO EM QUE CONVERTEU O ETIOS, DESENVOLVIDO PARA A ÍNDIA, COM NOVA SÉRIE, EM 2014, E, ACREDITE TRÊS BRASILEIROS PAGAM R$ 5 MILHÕES POR CADA PORSCHE 918 SÉRIE ESPECIAL. ESSAS NOTÍCIAS E AINDA O PROVÁVEL FIM DOS MOTORES DE 12 CILINDROS DOS FERRARIS E MUITO MAIS NA COLUNA DO ROBERTO NASSER, QUE ESTÁ BEM QUENTE.



Coluna nº 3813 de 18 de Setembro de 2013 
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Audi anuncia fábrica, 
A3 e uso de motor Volks 1.4

Com direito a audiência com a presidente Dilma Roussef em dia de decisão de não viajar aos EUA, em protesto à arapongagem estadunidense sobre nossos assuntos, Rupert Stadler, presidente da Audi mundial, com Bernd Martens, membro do Conselho e autoridade sobre Jörg Hofmann, presidente da Audi Brasil anunciaram a produção do sedã Audi A3 no segundo semestre de 2015, e do utilitário esportivo Q3 no primeiro trimestre de 2016. 

Investirá 150 milhões de Euros para produção na fábrica da Volkswagen, em São José dos Pinhais, PR. 

Volkswagen e Audi pertencem ao mesmo grupo, facilitando uso de instalações e efetivar processos comuns.

A produção dos Audi será paralela à ainda não anunciada do Golf 7ª. geração, sobre a mesma plataforma flexível. 

Na entrevista, informação do motor VW 1.4 TSI – duplo comando de válvulas, injeção direta, turbo -, flex equipando o Q3, como o fará para o Golf 7. 

Tal engenho será produzido pela VW, em São Carlos, SP, e seu uso auxiliará cumprir os flexíveis índices de nacionalização.

Internacionalizar-se tem sido caminho para fabricantes europeus, ainda no rastro da quebra estadunidense, e neste ano, pela primeira vez, do milhão e meio de Audis produzidos, mais de metade será vendida fora da Europa. 

Os mercados em desenvolvimento, em especial China, Índia, Rússia, Brasil e África do Sul, têm merecido atenções pelas respostas em vendas e lucros. 

O Brasil é o último a ver a Audi surfar na onda e a explicação era o aguardar a chegada do novo Golf e sua plataforma moderna.

Dado curioso é a relação entre os 150 milhões de euros, anunciados como investimento, e as providências simplórias de fazer galpão, equipamentos para montagem e ampliação do setor de pintura atendendo às duas marcas. 

Para desenvolvimento de fornecedores, Bernd Martens, que morou no Brasil, fala português, e quem estará adstrita a operação, buscou auxílio com a Volkswagen, que dedicou uma equipe para auxiliar.

Última das alemãs a subir ao barco do mercado nacional, seus produtos suprirão, de princípio, mercado doméstico e América Latina. Briga alemã transcende às fronteiras pátrias. 

BMW já movimenta terra para galpões industriais, em Santa Catarina, e Mercedes definiu – como a Coluna antecipou mundialmente – aqui fazer o recém-lançado sedã CLA e o utilitário esportivo GLA. Não escolheu local. 

O condicionamento externo, a busca por mercados e a regras cerceadoras aos importados, como o elevado imposto de 35%, mais IPI e o Super IPI de 30 pontos sobre o primeiro, provocam decisões sobre o futuro. As alemãs bancam a vinda agora para garantir vendas num mercado crescente.


Audi A3, brasileiro 2015.


Um tranco para pegar
A Toyota do Brasil deu uma travada e um empurrão no Etios, buscando superar a má impressão de acabamento deficiente, projeto desidioso, e preço fora do mercado, resultando em constantes descontos para induzir as poucas vendas e afastar o rótulo de mico. Tem nova série 2014.

Não poderia mudar o carro, reconhecendo oficialmente o erro na conformação do produto, optando pelo disfarçado relançamento e pequenas intervenções, nos revestimentos, e pintar o painel em preto. 

O Etios sofre problema genético de difícil cura. Foi desenvolvido para a Índia, mercado novato, sem amadurecimento, e com a característica da mão inversa, a inglesa. 

Na transformação para o Brasil, mercado com maior vivência com automóvel e maior exigência, mudaram o lado do volante mas, por economia ou empáfia deixaram quietas as tomadas de ar, agora dirigidas ao passageiro, e não melhoraram o padrão interno.

Nova série, uso do motor 1500 cm3 na versão XS, confusa lista de versões, preços maiores marcam o recomeço. 

Não se sabe se o tentativo resgate do mico tenha mão e ordem de Mark Hogan. Ex-presidente da GM no Brasil, onde criou fábrica em Gravataí, RS, e dos carros que mudam a casca mantendo a base mecânica – Corsa, Celta, Ágile, Montana –,era consultor e foi nomeado membro do board Toyota. Há três meses, determinaram-lhe acertar a marca na América Latina.

Começou com alguns sustos, incluindo a conformação do Etios, a desmoralizante surra de vendas dada pelo estreante Hyundai HB 20, de marca chegante ao País fazendo produto mais adequado que o da Toyota, aqui há 55. 

Decepcionou-se com a reduzida centimetragem a ela dedicada por veículos e cadernos especializados relativamente às outras marcas, sinônimo de ociosidade, falta de norte e incompetência no relacionamento externo.

Se, como afirmou, a Toyota negligenciou a América Latina, haverão coisas e gentes a ser mudados.

Quanto

Etios

Versão                            R$


Hatchback                29.990,00


Hatchback X             32.790,00


Hatchback X com ar 35.690,00


Hatchback XS           38.990,00


Hatchback XLS         42.490,00


Sedã X                      36.590,00


Sedã X com ar          39.490,00


Sedã XS                    41.490,00


Sedã XLS:                 44.990,00



Etios, pequenas correções para criar novidades 


Roda-a-Roda

Negócio – O interesse comum de Fiat e do VEBA, plano assistencial dos funcionários da Chrysler, básico ao renascimento da marca, fendeu com a vontade da Fiat, com 58.5% da Chrysler, comprar de mais 41,5%, fundir empresas.

Hummm – Dificuldade estava em valorar as ações entre o antes e o agora, e o VEBA não aceitou a oferta da Fiat. 

 A italiana deve dar o primeiro passo: abrir o capital por IPO. Com ações na Bolsa, o VEBA pode vender as suas a preço de mercado, ou ceder parte à Fiat, detendo as restantes.

Brasil – Três brasileiros sinalizaram aquisição dentre os 918 Porsche 918, série especial a esgotar-se em si mesma. US$ 845 mil, lá. Aqui, para mais de R$ 5 milhões.


Mudança? – Desde o tempo de Enzo Ferrari, status na marca eram motores de 12 cilindros – outros eram apenas outros. 

Agora, a barreira legal em consumo e emissões, força ao downsizing, diminuição física e de cilindrada do motor, compensando potência pela uso de injeção direta, válvulas variáveis e turbo.

Caminho – Natural e prático seria usar motores V6 com turbo, de 3.0 e 3.8 litros, fazendo 325 e 523 cv, produção Maserati, também Fiat. 

A solução é boa em engenharia e legislação. Mas Ferrari sem 12 cilindros causa urticária.

Opção - Ferraristas acreditam, Amedeo Felisa, CEO da marca, ao anunciar aplicar metade do orçamento de tecnologia no desenvolvimento de motores, tem solução pronta. E, na ponte para chegar aos V6, talvez um intermediário V8.

Prêmio – Fiat levou rede concessionária à Áustria. Colocar pilha para manter a liderança, dar injeção de ânimo, indicar novidades. Mais próxima, picape Strada cabine dupla, três portas, lançamento, outubro.

Como – Coluna informou, a terceira porta fica à direita, abrindo em sentido suicida, e se arremata contra a dianteira. Abertas facilitam entrada e saída. Fechadas, encontro forma coluna “B” estrutural.

Concorrência – Consumidores dirão, parece o insólito Veloster Hyundai, inexplicável veículo sugerindo cruza de VWs SP2 com Kombi. Solução das portas já foi praticada no Brasil em picapes da GM e da Ford.

Saveiro – O lançamento se antecipa ao da Volkswagen, versão Cabine Dupla da picape Saveiro, segunda em vendas, tentativa de ampliá-las e diminuir o espaço de vendas existente até o Strada, líder da categoria.

Segmento – Picapes pequenas são exclusividade brasileira e novo concorrente,
 ano próximo. 

Baseado na robusta plataforma B90, frente parecida com o próximo retoque do Renault Duster. A questão hoje é: será Renault ou Nissan?

Mais – Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, reviu projeções e aposta em recorde de produção em 2013. 

Espera crescer quase 12%, arranhando 3,9 milhões de veículos neste exercício. Crescimento também puxa máquinas agrícolas. 

Bom sinal. Contraponto é a queda de 20% na venda dos importados.

Novata – Recém-chegada, montada pela Dafra, em Manaus, a italiana Ducati vendeu 105 unidades em agosto, - e 259 neste exercício. Quer abrir a manete e cravar 1.100, em 2013 - quase cinco vezes mais que a média atual.

Sabia? - A Ducati, de picos tecnológicos como os comandos desmodrômicos de válvulas, foi comprada pela Audi para aprender os segredos de potência, baixo peso e construção com metais leves.



Encontro de Lorenas, carta


Lorena – II Encontro. Águas de Lindóia, 20/22, presentes Leon Lorena, criador da marca, e seus continuadores. 

Pioneiro esportivo em fibra de vidro, produzido por meia dúzia de empreendedores. 

Hoje, o brasiliense Luiz Fernando Lapagesse o exumou e faz o maior movimento. Mais? helioherbert@uol.com.br

Gente – Fernando Campos, 72, jornalista, português, goiano. 

OOOO Assembléia Legislativa de Goiás sapecou-lhe título de cidadão. 

OOOO O luso melhor representa a atividade de escrever sobre automóveis no Goiás.

OOOO Herdeiro da Toyota comandou a internacionalização e atrevimento de participar do mercado dos EUA. 

OOOO Christian Buhlmann, comunicólogo, 23, Brasil. 

OOOO Era assistente da direção de comunicação mundial na matriz Volkswagen, agora no. 1 da área na Audi Brasil. 

OOOO Wladimir Melo, jornalista, mudança. 

OOOO Era BASF, mudou-se para a BMW. Fábrica e lançamento. 

OOOO Hetal Laligi, alemão, 40, promoção. 

OOOO Novo VP de Finanças e Controlling da Mercedes. 

OOOO Encerra as mudanças na diretoria da empresa. OOOO Já trabalhou no Brasil com olhos na América Latina. 

OOOO
A partir de primeiro de janeiro, todos os automóveis e comerciais leves vendidos no mercado doméstico portarão, obrigatoriamente, air bags, almofadas de ar formadoras de barreira entre usuário e veículo, e o sistema anti bloqueio dos freios, o ABS. 

Hoje, o percentual no segmento contendo-os ultrapassa 50%, em curva ascendente, provocada pela redução de custos, consciência do motorista, e disponibilidade no estoque dos concessionários.

Pioneiro em utilizá-lo no Brasil foi o Fiat Tipo, de passagem breve e marcante – de 1993 a 1997. 

Importado, inaugurou, a sério, a descoberta da possibilidade de ter automóvel europeu moderno, equipado em nível de sedução aos consumidores: trio elétrico, estofamento em tecido alegre, dando sensação de maior área interna, chave para manobrista – sem acesso a porta-luvas e porta-malas – direção hidráulica, ar condicionado... 

E, parte importante, preço final extremamente atrativo, cerca US$ 17 mil, bateu recordes de vendas. 

Maior deles, janeiro de 1995, mais vendido do País: quase 14 mil unidades e superou o VW Gol.

Fiat e GM, com Tipo e Vectra disputavam a primazia, espécie de marco no mercado brasileiro para exibir nivelamento entre consumidor brasileiro e o do exterior. 

A Fiat ganhou a corrida antecipando o oferecimento por único e solitário dia. Pouco como expressão numérica, muito como referência institucional.

A marca foi também a primeira a fazer pacotes com os dois sistemas agora obrigação legal, com preços atrativos para convencer os consumidores da importância da presença destes equipamentos para diminuir danos materiais, físicos, e salvar vidas.


Tipo, pioneiro no Brasil com air bag. 
  
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End. eletrônico: edita@rnasser.com.br 
Fax: 55.61.3225.5511 

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